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PROFISSÕES ALTERNATIVAS E INUSITADAS V: PERSONAL ORGANIZER




A organização nunca foi tão essencial quanto nos dias de hoje, quando se vive em constante luta contra o tempo. Para quem sente a necessidade de pôr ordem no ambiente doméstico ou até mesmo para aqueles que julgam não ter habilidades organizadoras surge uma luz no fim do túnel: as organizadoras pessoais. Elas oferecem o serviço de arrumação de ambientes domésticos e profissionais. Mas para isso, é imprescindível que a pessoa esteja disposta a passar por algumas mudanças comportamentais, visando ao comprometimento da manutenção da ordem e aumento da qualidade de vida. O nome em inglês é personal organizer.

É uma profissional especializada em organização residencial, comercial, pessoal e comportamental; que oferece um trabalho extremamente personalizado, baseado em metodologias específicas para cada caso.



2.O que faz uma Personal Organizer?
A Personal Organizer é uma consultora, em tudo o que se relaciona a organização; faz avaliação e diagnóstico de falhas; oferece dicas, sugestões, indicações e orientações; desenvolve projetos e cronogramas específicos; treinamentos para mudanças de hábitos, pessoais ou comportamentais, ou mesmo uma reestruturação total, para melhor organização.

3.Como é feita a Organização?
A organização é feita a partir de um processo, que será o mesmo em todos os casos, o que muda : são os tipos de serviços e metodologias de organização, e os treinamentos direcionados às necessidades de cada um.


4. Processo de Organização:
•Consulta
•Avaliação
•Diagnóstico de falhas.
•Orientações, Sugestões e Dicas para melhorar a organização.
•Organização
•Treinamentos específicos para cada caso.

5. Vantagens
Minimizar o estresse da vida doméstica, acrescentando tempo livre para se dedicar ao lazer, família e a todas as atividades que foram deixadas de lado devido a desordem no lar.

6. Preparação
Os cursos nesta área são curtos e diversificados de acordo com cada especialidade. Eles podem ser presenciais ou à distância.Não é uma profissão reconhecida no Brasil, no entanto, a demanda tem crescido muito principalmente entre a classe média alta e aqueles que residem sozinhos e não têm tempo para organizar suas coisas. È importante lembrar que, quanto maior a preparação da pessoa, mais chances ela terá incluse para dar aulas.


7. O que fazer
O profissional pode além de oferecer o serviço de consultoria em organização do lar (armários, closets, cozinhas etc)e escritórios, disponibiliza também treinamentos para empregadas domésticas, cursos para noivas e mulheres em geral e para novos interessados na profissão.
A Personal Organizer também pode trabalhar juntamente com o designer de interior, arquiteto e decorador.




LOCAIS DE CURSOS:

SENAC MG
Organização de Armários de Quartos e Closet


Objetivo
Adquirir conhecimentos e habilidades para organizar armários de quarto e closet, através da seleção e classificação de peças, aplicação de técnicas dobragem e definição da forma de organização.


Síntese do Programa
Organização x Qualidade de vida: importância, benefícios
Planejamento da organização de armário e closets
Organização de armários de quarto e closet: etapas, técnicas de dobras e armazenamento de roupas e acessórios. Manutenção: importância, periodicidade e procedimentos a serem adotados


Carga horária
21 h

Pré-requisito(s)
15 anos
4ª série do ensino fundamental
Donas de casa, estudantes de arquitetura, decoração e demais pessoas que tenham interesse em organizar armários de quarto e closet pessoais ou iniciar o preparo para o exercício da ocupação de personal organizer. CPF Carteira de Identidade Comprovante de Escolaridade


Local de Realização e Turmas: Belo Horizonte
Endereço: Rua Tupinambás, 1.038 Bairro: Centro Telefone: 0800 724 4440 www.mg.senac.br

OZ ORGANIZE
http://www.organizesuavida.com.br/si/site/8203

http://www.organize-se.com/















PROFISSÕES ALTERNATIVAS E INUSITADAS IV: QUIROPRAXIA


É a área da saúde que trata e previne doenças dos sistemas nervoso, muscular e esquelético por meio de terapia manual, principalmente manipulação das articulações. O quiropraxista dedica-se à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das alterações de má posição articular, que interferem na função normal de músculos e nervos. Ele trata, por exemplo, de hérnia de disco, alteração postural e dor nas costas ou de cabeça. Para isso, faz uso de vários métodos terapêuticos, como terapia manual, exercícios físicos, reeducação postural e orientação nutricional. Pode trabalhar em parceria com fisioterapeutas e, caso seja necessário, encaminhar o paciente para tratamento com um ortopedista, reumatologista ou neurologista.

O MERCADO DE TRABALHO
Apenas duas instituições de ensino oferecem o curso: a Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo (SP), e o Centro Universitário Feevale, em Novo Hamburgo (RS). Com isso, o número de formados é baixo para a demandado mercado. Segundo a Associação Brasileira de Quiropraxia (ABQ), há no Brasil apenas 400 profissionais graduados. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, estima que 70%das pessoas com mais de 40 anos apresentam algum problema de coluna – e esse número atinge até 90% da população acima de 50 anos. Assim, as oportunidades de trabalho são amplas.Elas estão nas clínicas multidisciplinares, nos clubes esportivos, nos spas e nas academias.Está em alta o profissional especializado em doenças ocupacionais como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort). Nos hospitais, as vagas surgem para o especialista da área clínica e de saúde da família. Havia quiropraxistas atuando em apoio à equipe de atletas brasileiros que participou das Olimpíadas de Pequim, na China, no ano passado, e dos Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, em 2007. O mercado está aquecido principalmente nas capitais, como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Salvador (BA), mas cidades grandes do interior também estão à procura de profissionais do setor. A partir da regulamentação da profissão, cujo processo está em andamento, os quiropraxistas poderão atuar na saúde privada e atender por meio de convênios médicos.

O CURSO


O currículo aborda principalmente o tratamento das disfunções das articulações humanas por meio de procedimentos manuais chamados ajustes quiropráticos. Para isso, há muito treinamento prático, normalmente feito na clínica da escola. Na parte teórica, os alunos estudam disciplinas como anatomia, fisiologia, fisiopatologia da coluna cervical e biomecânica do movimento. A partir do sexto semestre começa o estágio supervisionado, que oferece atendimento à comunidade.




Duração média: cinco anos.
 
 
Conheça:www.quiropraxia.org.br
 
Extraído e adaptado de www.guiadoestudante.abril.com.br

O QUE É ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL?


A orientação profissional ou vocacional é muito importante para jovens e adolescentes que se encontram em momentos como da escolha do curso  no vestibular ou sobre o que quer ser profissionalmente no futuro. Antigamente, no Brasil, as escolas realizavam durante os anos pré-vestibulares, testes vocacionais com os seus alunos. Aquele era o momento da análise, das opções, para depois fazer uma escolha. Hoje em dia, os testes vocacionais são realizados em poucas escolas particulares ou acabam sendo muito caros, o que limita o acesso de estudantes de baixa renda.

Esses testes não determinam o que você DEVE fazer, mas ajudam a delimitar a área de atuação mais favorável do indivíduo e levam o indivíduo e a família a analisar as principais dificuldades na escolha profissional que podem inclusive, prejudicá-lo posteriormente. Assim, a gama de opções de profissões se restringe àquela área, tornando mais objetivo o trabalho de orientação. Mas é claro que estas áreas de atuação são muito relativas. É preciso levar em conta que as profissões podem se combinar de várias maneiras, misturando várias ciências. A orientação vocacional é um processo de autodescoberta do jovem, que se sente perdido e sem norte. Para casos mais sérios, aconselha-se não só o teste em si, mas o acompanhamento com um psicólogo, pois os testes são padronizados, mas, as pessoas são diferentes.


Teste vocacional


Geralmente, os modelos de testes vocacionais visam medir interesses, aptidões, a personalidade e a inteligência do jovem. São avaliadas ainda as suas habilidades, o seu nível de percepção, o raciocínio e a memória. É considerado também o lado pessoal, o equilíbrio mental e emocional, as angústias, os conflitos e as rivalidades da pessoa. Isso por meio de avaliações estruturais, dinâmicas e outros métodos. Além disso, são feitas entrevistas com o jovem e os pais, onde é feita a análise das situações rotineiras da família, o histórico cultural e familiar e os relacionamentos sociais que os envolvem.


Resumindo, essa orientação é feita com um psicólogo em algumas sessões e os objetivos principais são: autoconhecimento, conhecimento do mercado e das profissões e tomada de decisão (a escolha).







ABAIXO, SEGUE ALGUMAS DICAS DE LOCAIS ONDE PODE-SE TER A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL A UM CUSTO BEM MENOR:


Clínica de Psicologia Newton Paiva

R. Pepery, 700, Nova Granada, Belo Horizonte, CEP 30460-560, tel. (31) 3516-2662
Como é: Oito a dez encontros, em grupo ou individual, uma vez por semana.
Inscrições: Durante o período letivo.
Valor: R$ 5,00 a 20,00 cada sessão de acordo com as condições do interessado.

Programa de Orientação Profissional POP – UFMG

Av. Antônio Carlos, 6627, Faculdade de Filosofia e Ciências humanas, 2º and., Pampulha, Belo Horizonte, CEP 31270-901, tel. (31) 3409-5070
Como é: Em média oito encontros, em grupo ou individual, uma vez por semana.
Inscrições: Durante todo o período letivo.
Valor: R$ 80,00 (dividido em duas vezes).

Serviço de Psicologia - Fumec

R. Ramalhete, 248, Anchieta, Belo Horizonte, CEP 30310-310, tel. (31) 3284-8999
clinica@fch.fumec.br
Como é: Aproximadamente quatro sessões, individual, uma vez por semana.
Inscrições: Início de cada semestre letivo.
Valor: 30,00.

Clínica de Psicologia - PUC Minas/Campus Coração Eucarístico

Av. D. José Gaspar, 500, prédio 44, Coração Eucarístico, Belo Horizonte, CEP 30535-901, tel. (31) 3319-4322 clinicapsic@pucminas.br (Verificar atendimento campus São Gabriel)
Como é: Em média dez sessões, individual, duas vezes por semana.
Inscrições: No início de cada semestre.
Valor: Taxa simbólica negociada a partir das condições financeiras do interessado.

COMO PASSAR EM CONCURSOS: Parte 5 - A Prova

DIA DA PROVA



1. LOCAL
Visite com antecedência o local aonde os teste serão realizados. Muitas pessoas se perdem ou vão para locais errados, atrasando-se ou até não conseguindo realizar a prova. Trace minuciosamente o roteiro que vai seguir de casa até o local de testes, para evitar atropelos


2. HORÁRIO
Outra questão onde seu nervosismo pode lhe trair é quanto ao horário da prova. Sempre saia com antecedência de casa, para estar cedo no local dos testes.


Os horários de máximo de chegada e de fechamento dos portões devem ser observados. Assim como, a hora de encerramento. Todos constantes no edital.


Como a tendência é exigir muito em pouco espaço de tempo, não se desligue do tempo, mas faça as provas com atenção


3. ALIMENTAÇÃO
Evite comer demais, ou mal, antes da prova, para não sofrer congestões ou disenterias. Também não faça a prova com fome. Algumas pessoas se precavém levando lanches e água mineral, para evitar imprevistos na hora do teste


4. MATERIAL
Confira o que é necessário levar para a prova, antes de sair de casa. Tanto os documentos e canetas, exigidos no edital, como os objetos de sua necessidade, como guarda-chuva e relógio (para cronometrar o tempo da prova) - de preferência o mesmo que utilizou para os exercícios


*Caso o edital não permita telefones celulares, bips, etc, é importante atentar para não ser desclassificado


NA HORA DA PROVA


1. TEMPO
Controle o tempo de resolução da prova, de acordo com o tempo total disponível e o grau de dificuldade encontrado nas questões: Resolva primeiramente (dedicando mais tempo) a prova com mais peso para a pontuação final. Em cada prova, deixe as questões mais difíceis para o final.


Não se esqueça de considerar o tempo para, ao final, fazer a revisão geral das respostas, preenchimento da folha de respostas e revisão desse preenchimento


2. REVISÃO
Alguns pontos podem ser "salvos" na última hora, justamente na revisão, ao final da resolução de todas as questões. Confrontando o que foi solicitado com o sua resposta, para evitar o erro muito comum) de marcar a questão correta, quando o que se pedia era a incorreta


3. FOLHA DE RESPOSTAS
Também é frustrante preencher incorretamente a folha de respostas ou deixar de passar para ela uma questão que se sabia a resposta correta


A idéia é conseguir uma boa colocação. O período de validade do concurso e a prorrogação desse prazo, o remanejamento de candidatos, o aparecimento de novas vagas, desistências ou desclassificação de concorrentes, com o tempo, serão os fatores de "sorte" que se encarregarão de reclassificar o candidato.


Boa Prova



COMO PASSAR EM CONCURSOS: Parte 4 - Preparação

PREPARAÇÃO
A Preparação para o concurso é muitas vezes completamente desconsiderada:


1. MATERIAL DIDÁTICO
Deve-se reunir os apostilas e livros necessários para cumprir todo o programa exigido.


A falta de investimento nesta fase é fatal. Se você compra exatamente a mesma apostila que a maioria dos concorrentes comprou, não estará aumentando em nada suas chances de passar na frentes deles. Estudar sem o material didático necessário para passar é insuficiente. Dê preferência a livros e boas apostilas especializadas no assunto.


Se possível, conseguir cadernos de exercícios é muito útil. Preferencialmente, contendo provas dos concursos anteriores. Mesmo que os teste mudem de ano para ano, ao menos tem-se uma idéia do formato adotado nas perguntas


2. CURSOS
Um bom curso preparatório é importante, principalmente para as matérias de conhecimentos específicos ou técnicas, que não sejam dominadas suficientemente.


O curso é mais um recurso para se superar os demais candidatos, servindo também para disciplinar o estudo. Mas, atenção: fazer um curso apenas não garantirá sua vaga - é indispensável estudar


3. ESTUDO
Por mais que se conheça um assunto, deve-se sempre relembrar o que se sabe. Fazer um concurso sem estudar, é um total desperdício.


Deve-se procurar tempo (até no horário do almoço), para se preparar o melhor possível. Serão alguns meses de sacrifício, mas as recompensas poderão ser para o restante da vida... E, tempo é uma questão de prioridade (interesse) - acabar um namoro por falta de tempo é apenas uma desculpa, quando não gostamos realmente da pessoa. Quem ama, sempre arrumará tempo para a pessoa amada.


Mesmo antes da publicação do edital, pode-se comparar o que estão exigindo os concursos similares, e ir se atualizando naquela matéria. Saber a instituição que elaborará os testes é indispensável. Cada uma possui um "estilo" e grau de exigência próprios, que podem nortear os esforços de estudo.


Mas, é essencial "saber estudar". Um estudo proveitoso é aquele feito:


· Em um horário específico


· Com ambiente propício


· Com todas as necessidades básicas supridas (sono, alimentação, descanso e preocupações)


· Seguindo o roteiro de: "Entendimento", "Resumo", "Exercícios" e "Fixação" (não adianta entender todo o assunto, sem fazer uma síntese do que se aprendeu, praticando e decorando o que precisa ser decorado).


Sem seguir todos esses passos, o candidato corre o risco de, na hora da prova, se saber a matéria, mas não se lembrar da regra; ou recordar a regra, mas não saber aplicá-la. Fazer o maior número possível de exercícios, preferencialmente resolvendo questões de concursos anteriores é muito importante


*Faça os testes cronometrando o tempo, para aprimorar sua rapidez de resolução




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COMO PASSAR EM CONCURSOS: Parte 3 - Análise do Edital

ANÁLISE DO EDITAL


Uma etapa muitas vezes menosprezada pelo concorrente é a análise do edital de Seleção. Ele não só define a taxa de inscrição e datas dos testes, como estabelece todas as regras do jogo. Portanto, é interessante ler com muita atenção o edital, para saber:



1. PONDERAÇÃO
Qual o peso de cada matéria. A ponderação das notas das provas define quais as matérias que se deve estudar mais.


Podemos até escolher o cargo, ou curso, para o qual concorrer pelo que mais valoriza as matérias onde se é mais forte. Na ponderação, também ficamos sabendo qual a prova que teremos de fazer com maior atenção.


Em algumas seleções, são pontuado o currículo (cursos), experiência na área (tempo de serviço), feitos testes práticos e de resistência física


2. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A fórmula pela qual será computada as notas, complementa a noção que se precisa ter sobre o que é mais importante para os avaliadores.


A fórmula geralmente valoriza determinadas matérias, comparando o número de questões acertadas com aquelas incorretas. Sempre, quanto mais se acerta e menos se erra, melhor. O programa do que é exigido em cada matéria deve ser considerado à risca


3. CRITÉRIOS DE DESEMPATE
No edital, também ficamos conhecendo quais serão os pontos fortes quando atingirmos uma nota igual a de outros candidatos.


Normalmente, os critérios de desempate valorizam as pessoas de maior idade e que obtiveram maior nota nas provas de conhecimentos específicos. Assim, os candidatos de idade avançada podem até levar vantagem.


Os deficientes físicos já saem ganhando nesse item, pois são sempre reservadas vagas exclusivamente para eles


4. CRITÉRIOS DE DESCLASSIFICAÇÃO
Atenção para os procedimentos que podem desclassificar sumariamente o candidato, como utilizar calculadoras, portar livros na hora da prova e, principalmente, atingir o ponto de corte.




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COMO PASSAR EM CONCURSOS: Parte 2 - Escolha

ESCOLHA

A fase de decidir para qual curso, ou cargo, concorrer é uma das mais importantes nesse tipo de processo. Uma escolha mal feita pode detonar todo o projeto, logo de início. Às vezes, nem é interessante ser candidato, muito mais porque está cada vez mais difícil pagar as taxas de inscrição.



1. SALÁRIO
A necessidade de salário é bem particular para cada um. A exigência é bem menor para aqueles em início de carreira (que precisam ainda ganhar experiência) ou desempregados, do que para os com muitas obrigações e dependentes. Mas, em geral, precisamos analisar qual a remuneração mínima que podemos aceitar (incluindo o salário indireto - benefícios, comissões e gratificações).


Muitas pessoas ainda utilizam o antigo critério de só se candidatarem a vagas que garantam uma remuneração, no mínimo, 50% superior a que já possuem, quando na realidade a crise econômica mundial não está permitindo mais a escala financeira que muitos sonham ou merecem.


Dependendo da situação, manter o mesmo poder aquisitivo, ou até trocá-lo por uma maior estabilidade, já é lucro. É importante lembrar que, conforme o regime de trabalho, os impostos (imposto de renda na fonte, previdência social e fundo de garantia) podem levar boa parte do salário bruto. Às vezes um salário menor com menos descontos é tão atraente quanto o que se ganha hoje.


Outro fator primordial é o índice de reajuste da categoria, ao qual o salário está associado, para evitar que a maior parte da sua remuneração direta seja engolida pelo tempo.


No geral, concorrer a vagas apenas pelo alto salário oferecido pode levar a sucessivos fracassos em concursos, uma vez que a competição é muito mais acirradas nesses casos


2. NÚMERO DE VAGAS
Ao contrário do que muita gente pensa, quanto menos vagas existirem para uma categoria, melhor. Isso acontece porque a maioria dos concorrentes prefere disputas "mais fáceis", para cargos com muitas vagas. O resultado é justamente o inverso: Quanto mais vagas, maior a procura


3. CONCORRÊNCIA

Já o grande número de candidatos à vaga é desestimulante, pois aumenta a probabilidade de existirem concorrentes mais bem preparados. Também é interessante verificar a relação de "Número de vagas X Concorrentes", para analisar proporcionalmente o que significa aquele número de candidatos.


Processos seletivos pouco divulgados e de órgaos pouco conhecidos também tendem a ter baixa concorrência


4. EXIGÊNCIAS
A tendência é o aumento do nível de exigência para as classificações. Por outro lado, o crescimento da concorrência no mercado de trabalho e a escassez de vagas disponíveis, fazem com que os seletores possam escolher mais rigorosamente entre a mão-de-obra disponível. Noções de Informática e inglês, por exemplo, devem se tornar comum.


Assim, é frustrante tentar um concurso que exige muito além da sua capacidade (como acontece em concursos da área de fiscalização, jurídica, seleções para embaixador e em algumas provas para cursos internacionais).


Para diminuir esse problema, é interessante manter-se atualizado, estudando constantemente, e com bastante antecedência da data das provas.


Esse princípio também vale para os exames que aferem a capacidade prática ou física do candidato. Não adiante entrar numa seleção para a qual você não tem condições de passar nos testes de aptidão no computador ou nos 100m rasos, por exemplo.


O nível de escolaridade exigido determina fortemente o grau da concorrência que se vai ter. Entrar em seleções que exijam apenas o segundo grau, quando já se ganhou toda a experiência de um curso universitário pode fazer a diferença do candidato



5. BENEFÍCIOS
Os benefícios de uma função agregam valor real ao salário. Em muitos casos, superando até o próprio salário base. Para tal, deve-se somar o valor dos tickets alimentação, parcela do plano de saúde paga pela empresa, cesta básica, ajuda de custo, ajuda de transporte, gratificações e adicionais.


Mas, atenção: é importante saber se os benefícios serão incorporados à remuneração em caso de licenças e aposentadoria. Caso contrário, o salário, quando inativo, não justificará todos os anos dedicados àquele trabalho. O salário indireto também pode ser perdido a qualquer momento.


A forma de aposentaria é um forte diferencial. Quando a empresa oferece complemento ou equiparação salarial do aposentado em relação ao ativo, é o ideal. Recolher FGTS pode diminuir os rendimentos mensais, mas são uma poupança forçada para necessidades futuras.


A maior ou menor estabilidade (risco de perder o emprego) e a ajuda educacional (em cursos e reciclagens profissionais) devem tamém ser considerados como benefícios


6. CARGA HORÁRIA
Mesmo que a tendência seja a redução cada vez mais das horas trabalhadas, a carga horária semanal não é um benefício considerável, ainda mais as demais vantagens não forem supridas. Em outras palavras, não devemos ir atrás de trabalhar pouco, em detrimento de outras vantagens


7. VOLUME DE TRABALHO
Semelhantemente à carga horária, o volume de trabalho só deve ser considerado se excessivo ou estressante. Mas, não tenha medo de trabalhar muito. Geralmente, a melhor remuneração está associada a uma maior responsabilidade


8. NATUREZA DO CARGO

Cada pessoa possui um perfil e aspirações individuais. Trabalhar ou estudar por muito tempo, em alguma coisa para a qual não se tenha a menor vocação, pode ser martirizante. Portanto, nem só salário e vantagens são importantes no cargo pretendido


9. OBJETIVO DA EMPRESA
Como faremos parte do mesmo barco, quando ingressarmos na carreira, é interessante pesquisar a solidez da organização e o futuro do próprio produto que ela produz, para evitar tomar a canoa errada


10. EXIGÊNCIAS DE CURRÍCULO
As exigências de cursos e treinamento que as empresas fazem nem sempre excluem um candidato que não se enquadre 100% nas especificações.


Dependendo do rigor da seleção, das intenções da empresa e até do nível dos outros candidatos, esses critérios podem ser mais ou menos flexíveis.


Ou seja, não ter determinado curso não significa que o candidato está fora da concorrência. Algumas contratações demoram tanto tempo para serem efetuadas que o candidato tem condições de fazer o curso mesmo após ter prestado o concurso


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COMO PASSAR EM CONCURSOS: Parte I




Todo projeto, para ser bem sucedido, precisa de uma estratégia planejada. Isso serve também para os:
· Concursos públicos

· Vestibulares

· Testes supletivos

· Testes de seleção de pessoal

Todos não passam de mais "jogos", que precisamos saber jogar.

Entretanto, ler sobre como ser bem sucedido em concursos, não significa que teremos sempre êxito. Isso acontece porque, mesmo advertidos, pecamos em algumas orientações simples:

· Escolhendo a vaga apenas pelo salário que oferece

· Não estudando corretamente as matérias (por falta de tempo, achar que "já sabe demais", ou dedicando-se mais às matérias erradas)
· Lendo superficialmente o edital

· Não possuindo os requisitos exigidos (estar aquém do grau de exigência intelectual ou física necessárias)

· Não adquirindo apostilas e livros necessários

Contudo, alguns cuidados são indispensáveis. Muitas pessoas bem preparadas não são bem sucedidas em seleções justamente por não observarem esses pontos.


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