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ENRIQUEÇA SUA CARREIRA COM O TWITTER


No mundo da moda da internet, que já teve sucessos como Orkut e fracassos como o Second Life, o Twitter é a estrela da vez. A ferramenta virou febre. O site TwitterCounter registrava no fim de maio cerca de 2,6 milhões de contas ativas no mundo. A grande marca do Twitter é o poder de oferecer diversas possibilidades de uso em uma mídia que, à primeira vista, é extremamente limitada — você tem uma frase de 140 caracteres para transmitir sua ideia. Como a calça jeans, cada um usa o Twitter do jeito que quiser. Muita gente apenas responde à pergunta sugerida pelo site: “O que você está fazendo?”. Desse uso, saem coisas esdrúxulas como “Fui comprar pão” ou “Estou no banheiro”. Mas há outras formas de tirar proveito do Twitter, entre elas a aplicação profissional. É deste tipo de uso que trata esta reportagem. No mundo lá fora, há uma porção de gente usando a ferramenta para compartilhar conhecimento, comunicar ideias, fazer contatos profissionais, contratar pessoas, ficar mais sabido, atender clientes e vender produtos — de camisetas a apartamentos. (...) No site há uma série de atividades que podem impulsionar sua carreira a partir de uma pequena frase. Veja, a seguir, por que twittar pode melhorar seu desempenho profissional.

15 dicas para usar o Twitter profissionalmente e se destacar:

1.Para começar, você terá de fazer uma escolha entre usar profissionalmente ou socialmente, como se fosse o Orkut. Se você pretende falar de trabalho, não escreva bobagens. Uma sugestão da jornalista e blogueira Sam Shiraishi (samegui) é criar um perfil profissional e sério e outro para falar bobagens, de preferência com pseudônimo.

2.Você terá de definir uma estratégia para usar o Twitter. Uma coisa importante é escolher quem você segue e como. Entre os twitteiros, há um debate sobre essa questão. Alguns defendem que você siga todo mundo que te segue. Um dos defensores dessa visão é o americano Guy Kawasaki (GuyKawasaki), que é seguido por 119 000 pessoas e segue outras 120 000. Se seu objetivo é networking, vá nessa. O publicitário Carlos Henrique Vilela (chmkt), de 28 anos, gerente de marketing da agência de turismo Multitur, de Belo Horizonte, Minas Gerais, segue mais de 10 000 pessoas e é seguido por um número semelhante. “Já consegui fazer contatos interessantes”, diz Carlos. O problema desse jeito de usar: você terá muita dificuldade para acompanhar o que milhares de pessoas publicam.

3.Você pode optar por seguir só quem realmente interessa profissionalmente, nem que sejam apenas dez perfis. O professor Silvio Meira adota uma regra simples, em uma só pergunta de 56 caracteres: “Quem são as pessoas que agregam mais valor à minha vida?”. Isso quer dizer selecionar e restringir assuntos e pessoas. Ao fazer isso, você filtra quem realmente publica coisas relevantes para o seu trabalho. Informações que, ao ler, você sente que inspiram, motivam ou lançam um olhar diferente sobre o assunto.

4.Procure também focar um pouco os assuntos que você publica (ou twitta). Esse uso especializado ajuda a fazer de você uma referência em determinado assunto, algo que pode ser positivo para sua carreira no mundo real. “Esse parece ser o uso mais bacana”, diz Edney Souza (interney), sócio da Pólvora!, consultoria de comunicação em mídias digitais e dono do blog Inter- Ney, um dos mais populares do Brasil. Uma dica importante é criar um perfil com um nome que complementa os assuntos que você cobre. Isso vai facilitar a associação entre o seu nome e o assunto.

5.Para ganhar destaque profissional na internet, o Twitter é uma ferramenta fabulosa. O desafio é ser uma fonte de conteúdo relevante para os outros twitteiros. Tente twittar e retwittar coisas interessantes. Conforme você é citado, aparece mais vezes nos resultados de busca. “Acho interessante porque o Twitter dá relevância em buscas no Google a custo zero”, diz Romeo Busarello (busarello), de 43 anos, diretor de marketing da Tecnisa e professor da ESPM, de São Paulo. Se você for relevante, as pessoas vão te seguir. Se você só publicar chatice, seus seguidores vão embora.

6.Se você está começando a publicar, fique antenado. No início, publique menos e leia mais. Sinta quem divulga as informações mais interessantes. “Procure seguir as fontes primárias, as fontes das pessoas que você segue”, sugere Edney. Na hora de retwittar, dê crédito.

7.Tenha um blog como apoio e use o Twitter para encaminhar pessoas para sua página pessoal. Assim, você terá mais espaço para desenvolver suas opiniões, sem o limite de 140 caracteres. Há programas como o TwitThis (twitthiscom) que twittam automaticamente os títulos dos posts do seu blog. Outra finalidade do Twitter é gerar tráfego. Muitas empresas já entenderam esse mecanismo e usam o Twitter para levar pessoas a seus sites. A loja virtual Camiseteria.com (camiseteria) usa essa técnica. No site, são os consumidores que elegem as estampas das camisas que serão vendidas. Toda vez que há uma nova eleição, Fábio Seixas (fseixas), de 32 anos, sócio da empresa que tem sede no Rio de Janeiro, mobiliza sua comunidade de seguidores no perfil da Camiseteria. Isso cria um ambiente de proximidade do consumidor com a marca.

8.Você pode optar por um uso extremamente focado. É o que faz Luiz Fernando Oliveira (weg_ir), de 43 anos, gerente de relações com investidores (RI) da Weg, fabricante de máquinas e equipamentos com sede em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Ele usa o Twitter como canal de atendimento aos investidores da empresa. “A estratégia é complementar a comunicação convencional.” Oitenta pessoas seguem o RI da Weg. Parece pouco, mas as teleconferências para divulgação de resultados são acompanhadas por 60 pessoas em média. Por aí se vê o valor da ferramenta.

9.Se você lê textos em inglês ou em outro idioma, uma contribuição possível é “tropicalizar” as informações, isto é, complementar os links para perfis ou blogs do exterior com comentários relacionados à realidade brasileira. Se você tem um blog, discuta você mesmo a aplicação do assunto na sua realidade.

10.Fábio Seixas, da Camiseteria.com, também usa o Twitter para testar ideias. “Sabe aquele estalo que você tem e depois esquece?”, diz. “Agora, eu publico os insights na web e aproveito para ver se tem alguém pensando no mesmo assunto.” Se tiver, diz Fábio, o feedback é quase instantâneo.

11.Nunca use o Twitter como um programa de mensagens instantâneas. Muita gente faz isso, tornando públicas conversas privadas. Se você faz isso, as pessoas vão achar você chato e parar de te seguir.

12.O Tweepz (www.tweepz.com) é uma ferramenta para encontrar pessoas a partir da formação ou cargo dela. Em 26 de maio, por exemplo, o programa localizava 152 gerentes no Twitter. Outra ferramenta bacana é o WeFollow (wefollow.com), que ajuda você a achar pessoas de acordo com o assunto que elas twittam. A palavra Brasil, por exemplo, dava 157 resultados em 26 de maio. Como quem avisa amigo é, aqui vai um conselho: pense duas vezes antes de postar. Não fale mal de pessoas ou da empresa. As coisas se espalham rapidamente no Twitter. Quando você se dá conta, o dano já foi feito. Há o caso famoso de um americano que perdeu uma vaga na Cisco por escrever no Twitter que teria um salário bom, mas um trabalho chato.

13.Também há quem consiga contratar pelo Twitter. Na consultoria Pólvora!, Edney Souza contratou seis pessoas nos últimos meses que foram recrutadas a partir de contatos no Twitter. Da última vez, recebeu mais de 40 currículos. “Desses, pelos menos oito eram de profissionais gabaritados para a vaga”, diz Edney.

14.Lute pelo Twitter na sua empresa. Muitas companhias ainda não sacaram o potencial da ferramenta e bloqueiam o uso corporativo, alegando que o Twitter representa um risco para os sistemas de TI ou que as mídias sociais prejudicam a produtividade. “O maior inimigo dessas ferramentas dentro das empresas é o departamento de TI”, diz Silvio Meira, do Cesar. Como profissional, sua missão é mostrar as oportunidades que as mídias sociais trazem para o negócio.

15.Quer um exemplo de como há oportunidades de negócio no Twitter? Veja o caso da Tecnisa. Para não parecer fonte de spam e afugentar seguidores, em seis meses usando a ferramenta, a construtora nunca havia feito uma promoção. A estratégia sempre foi oferecer links para apresentações hospedadas no site da empresa. No mês passado, o gerente de mídias sociais, Roberto Loureiro, achou que estava na hora de tentar vender um apartamento pelo Twitter. A empresa ofereceu um vale-compra de 2 000 reais para o primeiro seguidor que comprasse um apartamento. Em uma semana, um imóvel de 500 000 reais foi vendido.


Extraído e adaptado de http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/twittando-trabalho-484744.shtml. Autor: Murilo Ohl, 11/06/2009. Título original: Twittando no trabalho.

PROFISSÕES ALTERNATIVAS E INUSITADAS VI: O DEGUSTADOR


 No século 1 a.C. era comum que reis e rainhas tivessem escravos para provar seus alimentos e descobrir se havia algum tipo de veneno. Caso os serviçais sobrevivessem, os monarcas poderiam comer tranquilamente. Em uma versão muito diferente, o mercado moderno das grandes indústrias alimentícias contrata consultores para fazer um trabalho similar: são os degustadores. Sofisticados e bem remunerados, eles provam produtos, sugerem novos sabores e atendem a um público que almeja consumir bebidas ou alimentos exóticos, com cheiros, sabores e visual que agrade logo na primeira impressão. Seja em vinícolas, fábricas de chocolate, na área de queijos ou cerveja, a ordem é ter um especialista que aprove a qualidade daquilo que será colocado nas prateleiras.

De acordo com a superintendente técnica da área de alimentos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Alessandra Machado, esses profissionais podem ser formados na área de marketing, análise sensorial, engenharia química e outros cursos. Mas, na maioria dos casos, precisam de uma especialização em tecnologia de alimentos, além de investimento em formações no exterior e em cursos específicos para a área de atuação.

SALÁRIOS

Em início de carreira, os degustadores podem ganhar R$ 3 mil e chegar a R$ 10 mil mensais depois de acumular funções e ter conhecimentos específicos. O pleno desempenho das atividades na área ocorre entre quatro e cinco anos de experiência. Com 30 anos de profissão, Monica Araújo Pessoa, 52, é reconhecida pelo ramo que escolheu. “Degusto queijos. Hoje, as empresas mandam os mais variados tipos para minha casa. Analiso textura, sabor, consistência e mando uma resposta para eles. Por tudo que aprendi, digo se o queijo está duro por excesso de sal, se falta uma textura mais cremosa. Dou uma nota para o produto e sugiro o que tem que ser feito para melhorar”, conta Monica (Fundadora da Associação Brasileira de Degustadores de Queijos -ABDQ).

O ENÓLOGO...

As contratações também são comuns na área de cerveja e vinho. Nesses casos, existem formações bem específicas e peculiares para atuar no ramo. Graduado em enologia na França, o representante comercial da Salton, Gregóire Gaumont, explica que o teste gustativo do vinho nas fábricas é feito exclusivamente pelo enólogo. “O teste de qualidade é crucial para lançar o produto. O enólogo acompanha todos os processos desde a prova do suco de uva até o vinho na garrafa”, observa. É esse profissional que vai identificar o corpo de vinho e fazer considerações para que o consumidor leia no rótulo da garrafa quais são os aromas, a acidez , a qualidade das uvas.


SOMMELIER

Nesse ramo ainda pode-se seguir para a profissão de sommelier. Diferentemente do enólogo ele não estará nas fábricas, mas sim em vinícolas e restaurantes. Terá o papel de dar sugestões de harmonização e também dicas para o consumo da bebida. O próprio Gregóire ministra cursos para apreciadores de vinho, que podem se divertir com a descoberta dos sabores que os tipos da bebida proporcionam ou se aprofundar mais a ponto de seguir uma nova carreira.

Na área de cervejaria as ramificações são parecidas, mas a demanda no mercado é novidade. “As cervejas especiais começaram a crescer agora. É uma área muito nova, mas que tem crescido bastante. Hoje, já existe curso de sommelier de cerveja no Senac de São Paulo, além da formação de técnico cervejeiro oferecida pelo Senai, no Rio de Janeiro”, conta a instrutora do curso de cervejaria no Senai -RJ, Lígia Marcondes Rodrigues. As atuações das duas áreas são diferentes, mas ambas decidem empenho e vontade de se qualificar constantemente.

Nas indústrias, os mestres cervejeiros — como são conhecidos — estão ali para identificar problemas e não para saborear. Eles também participam de todo o processo de produção da cerveja e precisam ter cursos específicos. “Esse profissional acompanha desde a fermentação, maturação até a cerveja pronta. É ele que vai encontrar defeitos para manter um padrão de qualidade que a empresa produz. Por isso, além de ser técnico em cervejaria, eles também podem ter formação em química, engenharia de alimentos, biologia, engenharia química”, exemplifica Lígia.

CURSOS

Cerveja
» Senac de São Paulo: www.sp.senac.br
» Rio de Janeiro: www.firjan.org.br. Tel: (24) 2491-9227.

Vinhos
» www.gregoire.com.br
» Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves (RS):  www.cefetbg.gov.br
» Universidade do Rio Grande do Sul (UFRGS:  www.ufrgs.br
» Associação Brasileira de Enologia: www.enologia.org.br

Alimentos em geral
» Unicamp: www.unicamp.br
» USP:  www.usp.br

Queijos
» Associação Brasileira de Degustadores de Queijos (ABDQ): www.abdq.org.br



Extraído e adaptado de http://noticias.admite-se.com.br/empregos/template_interna_noticias,id_noticias=44855&id_sessoes=301/template_interna_noticias.shtml. Por Correio Braziliense – Redação, 16/05/2011 11:38h. Título original: “Degustadores: investimento em qualificação é alto, mas a remuneração compensa.” Acesso em 17 ago 11.

DICA LEGAL: PROGRAMA DE GERAÇÃO DE RENDA - GOVERNO FEDERAL


Iniciar ou investir no seu próprio negócio pode ser uma boa maneira de gerar renda e movimentar a economia do lugar onde você vive. Mas como fazer isso sem ter recursos e conhecimento suficientes para começar da maneira certa?


Criado para oferecer linhas de financiamento para quem quer iniciar ou ampliar o próprio negócio, o Programa de Geração de Renda (Proger) destina recursos para aqueles que trabalham de maneira informal, micro e pequenas empresas, cooperativas e associações de produção formadas por micro ou pequenos empreendedores.

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