Outro dia ouvi um amigo dizendo que gostaria de saber como poderia ganhar dinheiro profissionalmente sem precisar fazer um curso técnico ou curso superior, e se possível, que não precisasse realizar cursos de forma alguma. Fiquei pensando o que responder. E na verdade eu não respondi até agora.
Observando este fato e o que tenho ouvido nesses últimos dias, não sei se devido a uma sensibilidade maior ao assunto ou se realmente as pessoas estão falando mais sobre essa questão de estudar, ter uma profissão, o que fazer da vida, destaco outra situação na qual um colega estava dizendo que “deu manota” quando terminou o ensino médio (2ºgrau). Segundo ele, na época havia decidido não pensar em estudos para uma carreira profissional, pois “queria descansar”, e hoje está tremendamente arrependido, pois desejava ser arquiteto, mas trabalha em uma padaria loucamente.
Nessas conversas e no meu contexto, o que mais chama a atenção é realmente essa passividade diante da vida enquanto os anos correm e com eles chegam a velhice e o “precioso arrependimento” como do colega acima. São muitas pessoas, não só adolescentes, que perdem oportunidades como essa do PEP Programa de Educação Profissional (prova realizada no último domingo) e desacreditam da possibilidade de alcançar algo através da disciplina nos estudos.

E essa passividade afeta então a capacidade de se habituar à leitura e outras práticas importantes. Daí, algumas pessoas infelizes por não desenvolverem o que realmente gostam, pois a informação poderia possibilitar um crescimento pessoal. E outros sujeitos brincando de “pedra no caminho” estagnados e ancorados nos cuidados do papai e da mamãe ou em algum emprego que ofereça uma estabilidade aparente.
No papo de amigos, também percebi que há solução, destinada somente para àqueles que não partiram desta para outra vida, ou outro plano.
É isso. Fica a reflexão, e por hoje chega de catarse.
Carolina Luiza
21 nov 2011
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