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OLHEM SÓ A NOVA GERAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

 

Tecnologia de eventos, cenografia e figurino, gestão hospitalar, maquiagem profissional ou tecnologia da sustentabilidade. Esqueça as antigas carreiras, com mais profissionais diplomados do que vagas de trabalho. A nova geração de cursos de graduação e pós vem sendo criada exatamente para atender às demandas do mercado, que não encontrava gente qualificada para contratar. Em sua maioria, são carreiras de vanguarda, criadas com foco no pragmatismo e na garantia de emprego.

Um desses novos cursos se propõe a formar produtores de eventos. Aos 20 anos, recém-saída de um colegial técnico, Marília Gama ingressou no início deste ano na primeira turma de tecnologia de eventos do Senac. A graduação dura dois anos e está com inscrições abertas para sua segunda turma, com início das aulas em fevereiro (leia mais sobre esse e outros cursos abaixo). De segunda a sábado, no período noturno, Marília tem aulas sobre negociação de preços com fornecedores, técnicas de organização e logística, gestão de alimentos e bebidas, entre outras. “Em cerimonial e protocolo, por exemplo, preciso saber em qual lugar senta cada convidado, onde fica o pavilhão nacional, além de regras de etiqueta, como a disposição das taças e dos talheres”, diz a estudante, que também está aprendendo a ter jogo de cintura para lidar com imprevistos.

Antes de ganhar o status de graduação, o curso era dado como uma das disciplinas de hotelaria ou em oficinas livres, com curta duração. O anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas fez com que o interesse pelo profissional de eventos explodisse. Atendendo à expectativa do mercado, a faculdade moldou uma formação mais encorpada e específica. “A maioria das pessoas que trabalhavam na área era gente sem muita qualificação que não planejava fazer carreira e, portanto, não se comprometia com o desenvolvimento”, afirma Ana Marta Borges, coordenadora do curso. Apesar da demanda, Marília não pretende atuar no meio esportivo. Ela quer produzir eventos culturais, artísticos ou que promovam o bem-estar social. Numa cidade que, segundo o São Paulo Convention & Visitors ­Bureau, realiza um evento a cada seis minutos, trabalho não deve faltar.

Aos alunos atraídos pelos novos cursos, conta pontos o potencial de geração de empregos das novas carreiras. “Olhar a real demanda do mercado e as perspectivas de futuro é fundamental antes de prestar vestibular”, diz o consultor Constantino Cavalheiro, da Catho Educação. Foi de olho nas carências de seu campo de atuação que Maria Cristina Amaral, mestra pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e professora de design de moda, criou a pós-graduação em cenografia e figurino no Centro Universitário Belas Artes. Para ela, hoje os profissionais da área não têm conhecimento técnico aprofundado e, por isso, trabalham por intuição. “Os grandes musicais que vêm a São Paulo, por exemplo, trazem tudo dos Estados Unidos”, diz Maria Cristina. “Nada é confeccionado aqui, porque o rigor é enorme. Queremos formar profissionais à altura.” A grade curricular do curso pioneiro inclui disciplinas como sonorização, iluminação, história da arte e composição de figurinos. No início do ano, a primeira turma reuniu arquitetos, artistas plásticos, designers de interiores, entre outros profissionais.

“Minha mãe e minha avó eram costureiras e, já naquela época, eu adorava pegar retalhos para fazer roupinhas de boneca”, diz Kátia Gomes, de 36 anos, uma das alunas. Formada em jornalismo e em artes dramáticas, é no ateliê de modelagem que ela resgata a infância e sonha trabalhar vestindo personagens de teatro. Por enquanto, Kátia pratica confeccionando figurinos para amigos que estão produzindo uma série de televisão. Além dos espetáculos culturais – em cartaz em São Paulo como em nenhuma outra cidade do país –, é possível trabalhar para cinema, eventos, publicidade e marketing. Por enquanto, cenografia e figurino é iniciativa exclusiva da Belas Artes, mas alguém duvida que a concorrência vai correr atrás? Foi o que aconteceu com design de games e cosmetologia (ou produção de cosméticos). Oferecidas apenas como extensão ou pós-graduação até 2005, de lá para cá, essas disciplinas evoluíram e ganharam o status de graduação em pelo menos quatro universidades paulistanas. Isso graças aos aquecidos mercados de beleza e entretenimento on-line, que crescem a cada ano.

Outro curso em alta por aqui é o de gestão hospitalar. Como graduação ou pós, a carreira é ensinada nas faculdades Unip, São Camilo, FMU e Oswaldo Cruz, entre outras. Na Fundação Getúlio Vargas, o MBA Executivo com ênfase na gestão de clínicas e hospitais foi criado para atender às necessidades dessas instituições, num momento em que muitas se profissionalizam como empresas. Para gerir escassos recursos e buscar lucro, um médico sem experiência administrativa dificilmente será o melhor diretor de hospital.

“Na faculdade de medicina, somos treinados para atender a uma parada cardíaca, mas ninguém ensina a lidar com convênios ou gerenciar conflitos”, diz a cardiologista Elisângela Ribeiro, aluna da pós-graduação da FGV e coordenadora de um pronto-socorro na Lapa com 20 mil atendimentos por mês. Quando assumiu o cargo, pediram que ela fizesse um planejamento estratégico do setor para o ano seguinte. Ela não sabia por onde começar. Desde abril, passa os sábados, em período integral, nas aulas da pós. Agora, a médica pretende alcançar o posto de diretora de um hospital ou ter um cargo executivo em uma operadora de plano de saúde. Com o desejo de iniciar uma carreira promissora, recolocar-se ou aumentar a qualificação, Marília, Kátia e Elisângela enxergaram lacunas preciosas no mercado. Logo, estarão prontas para preenchê-las.



Tecnologia em eventos
A graduação de dois anos, criada neste ano, tem disciplinas como negociação de preços com fornecedores, técnicas de organização, cerimonial e protocolo. O produtor pode atuar com eventos sociais, educacionais, religiosos, esportivos e científicos. Onde: Senac e Universidade Anhembi Morumbi

Cenografia e figurinos
Na pós-graduação criada em 2011, os alunos têm aula de sonorização, iluminação, tecnologia cênica, história da arte, composição de figurinos, etc. Dá para trabalhar com espetáculos culturais, cinema, TV, publicidade e marketing. Onde: Belas Artes

Gestão hospitalar
O curso prepara profissionais de saúde para cargos de liderança em hospitais, laboratórios, clínicas e seguradoras. Ensina como gerenciar recursos e fazer planejamento estratégico para atingir metas de forma eficaz. Onde: São Camilo (graduação) e Fundação Getúlio Vargas (pós)

Tecnologia em maquiagem profissional Em dois anos, aprendem-se truques de maquiagem para cinema e televisão (de aplicação de bigodes à caracterização de machucados), bodypainting (pinturas corporais artísticas), aerografia (com jatos de tinta), etc. Há uma turma formada. Onde: Universidade Anhembi Morumbi

Gestão de Qualidade
O papel desse profissional é fiscalizar o cumprimento de normas para manter a qualidade dos serviços e dos produtos. Atua principalmente em indústrias (automobilística, petroquímica, alimentícia, entre outras). Onde: Universidade Metodista e Complexo Universitário FMU

Educomunicação
A graduação integra os cursos de pedagogia e comunicação e artes. Propõe o uso de recursos tecnológicos para a aprendizagem: rádio virtual, videogames, podcasts, blogs, fotografia, projetos de entrevistas, etc. Primeira turma em 2011. Onde: USP

Ciência e tecnologia da sustentabilidade
Criada em 2010, esta pós-graduação tem foco nos profissionais de ciências preocupados com o desenvolvimento sustentável do país e com a responsabilidade socioambiental de empresas. Podem trabalhar em órgãos reguladores e certificadores. Onde: Unifesp



Fonte: Vida Urbana, Por  Nathallia Ziemkiewicz em 31/10/2011, Época São Paulo: http://epocasaopaulo.globo.com/vida-urbana/cenografia-maquiagem-conheca-a-nova-geracao-de-cursos-de-graduacao/, 30/10/20141. Extraído de: http://www.nace.com.br/clipping.asp?id_pub=5944&sec=.  Acesso em: 15 dez 2011.

SUPERLOTAÇÃO NO CURSO 'ADMINISTRAÇÃO'


Dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que o curso de Administração é o que tem maior número de estudantes no pPaís: 705.690. Na lista das graduações mais populares, aparecem, na sequência, Direito (694 mil), Pedagogia (297 mil), Enfermagem (244,5 mil) e Ciências Contábeis (244,2 mil). Os números referem-se apenas às matrículas dos cursos presenciais, que totalizam 3,1 milhões de estudantes. Para o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, não é positivo que haja concentração da formação em áreas específicas. "Isso não é bom para o desenvolvimento do País, nem vantajoso do ponto de vista social e econômico. Temos que continuar trabalhando por meio de mecanismos de oferta que incentivem a criação de novos cursos e permitam ao aluno ter melhor visualização das vagas disponíveis", explica o secretário. Ele cita como exemplo o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ferramenta criada pelo MEC em 2009, que reúne vagas oferecidas por diferentes instituições públicas de ensino superior e permite ao aluno pleitear uma delas utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em 2010, foram oferecidos 3,1 milhões de vagas pelas instituições públicas e privadas em cursos presenciais e o dobro de estudantes se inscreveu nos processos seletivos em busca de uma delas. Entre os cursos com maior procura, o campeão foi direito: 632 mil candidatos para disputar uma das 218 mil vagas ofertadas. Em segundo lugar vem administração, com 617 mil inscritos, seguido por medicina, com 542 mil, pedagogia, com 268 mil, e enfermagem, com 257 mil. Segundo Costa, houve um incremento de 45% no número de alunos que ingressaram nos cursos de Engenharia ¿ área considerada estratégica pelo governo e que sofre com a falta de mão de obra qualificada. "Pode não haver vaga no mercado de trabalho para tanto administrador que está se formando e, ao mesmo tempo, o Brasil precisa de outras carreiras", pondera o secretário.



Fonte: Terra Educação, 10/11/2011. Extraído de: http://www.nace.com.br/clipping.asp?id_pub=6006&sec=. Acesso em 15 dez 2011.

Papo de amigos: ganhar dinheiro sem fazer nada

Outro dia ouvi um amigo dizendo que gostaria de saber como poderia ganhar dinheiro profissionalmente sem precisar fazer um curso técnico ou curso superior, e se possível, que não precisasse realizar cursos de forma alguma. Fiquei pensando o que responder. E na verdade eu não respondi até agora.

Observando este fato e o que tenho ouvido nesses últimos dias, não sei se devido a uma sensibilidade maior ao assunto ou se realmente as pessoas estão falando mais sobre essa questão de estudar, ter uma profissão, o que fazer da vida, destaco outra situação na qual um colega estava dizendo que “deu manota” quando terminou o ensino médio (2ºgrau). Segundo ele, na época havia decidido não pensar em estudos para uma carreira profissional, pois “queria descansar”, e hoje está tremendamente arrependido, pois desejava ser arquiteto, mas trabalha em uma padaria loucamente.

Nessas conversas e no meu contexto, o que mais chama a atenção é realmente essa passividade diante da vida enquanto os anos correm e com eles chegam a velhice e o “precioso arrependimento” como do colega acima. São muitas pessoas, não só adolescentes, que perdem oportunidades como essa do PEP Programa de Educação Profissional (prova realizada no último domingo) e desacreditam da possibilidade de alcançar algo através da disciplina nos estudos.

Não quero apregoar que todos devam cursar uma graduação ou curso técnico. Mas mesmo àqueles que dizem “não nasci para estudar” sabem da necessidade social gritante em se ter um 2º grau completo mesmo que sob as péssimas condições do nosso ensino público.

E essa passividade afeta então a capacidade de se habituar à leitura e outras práticas importantes. Daí, algumas pessoas infelizes por não desenvolverem o que realmente gostam, pois a informação poderia possibilitar um crescimento pessoal. E outros sujeitos brincando de “pedra no caminho” estagnados e ancorados nos cuidados do papai e da mamãe ou em algum emprego que ofereça uma estabilidade aparente.

No papo de amigos, também percebi que há solução, destinada somente para àqueles que não partiram desta para outra vida, ou outro plano.
É isso. Fica a reflexão, e por hoje chega de catarse.


Carolina Luiza
21 nov 2011

8 carreiras com expectativas de expansão mas pouco populares no Brasil.

Tradicionalmente, medicina e direito são exemplos de profissões que só de você anunciar o nome, todo mundo já tem uma ficha completa do plano de carreira e estimativa de remuneração na ponta da língua. Outras, nem tanto. As profissões a seguir tem uma coisa em comum: todas têm o mercado de trabalho em expansão. Confira a galeria com as profissões que, apesar de não serem as mais concorridas dos vestibulares por aí, oferecem ótimas perspectivas de carreira:


Gerontologia

De acordo com o Censo 2010 divulgado pelo IBGE, o Brasil tem mais idosos do que crianças de até quatro anos. O aumento da expectativa de vida e a conscientização da população quanto os cuidados com a saúde são fatores que justificam a previsão do aumento do número de idosos no país.

O profissional com bacharelado em Gerontologia é capacitado para lidar com idoso em seus aspectos psicológico, físico e social. O curso tem duração de quatro anos e o mercado de trabalho vai de hospitais, ambulatórios, unidades básicas de saúde a preparar cuidadores de idosos.

No vestibular de 2011 para o curso da Universidade de São Paulo, apenas 206 estudantes se candidataram a uma das 60 vagas oferecidas pela universidade. Com uma relação candidato/vaga de 3,43. De acordo com a Associação Brasileira de Gerontologia o salário inicial é de 2.1 mil reais - com perspectivas de expansão.


Estatística

O mercado de trabalho para estatísticos é amplo e só tende a crescer. O profissional além de atuar em bancos e instituições financeiras como analista de crédito, pode trabalhar em indústrias, no setor de contabilidade. Há espaço na carreira pública também.

Interpretação de dados numéricos é essencial para a criação de banco de dados ou tabelas para sistematizar resultados de pesquisas.
A última relação candidato/vaga da FUVEST em 2010 foi de 4.9.

De acordo com o Conselho Regional de Estatística 3ª Região – SP-PR-MT-MS o salário inicial, em São Paulo, varia de 2,5 mil a 4 mil reais. Em um cargo gerencial, a remuneração fica entre 5 mil a 12 mil reais. A relação candidato/vaga da FUVEST no ano passado foi de apenas 4.9.


Ciências Contábeis

A facilidade com os números, uma característica essencial, nem sempre levam as pessoas a escolherem o curso de ciências contábeis. Pesquisa global divulgada pela Robert Half no primeiro semestre deste ano mostra que 54% dos executivos brasileiros pretendem aumentar as suas equipes e contratar profissionais da área de Finanças e Contabilidade.

O crescimento e a expansão das empresas brasileiras comprova o bom momento no mercado de trabalho. Além da auditoria e das perícias contábeis, o profissional pode ajudar a traçar planos de investimento da empresa.

A remuneração inicial de um analista contábil de uma empresa de pequeno a médio porte, de acordo com a tabela de salários, é de 1.5 a 3 mil reais.


Geologia

A geologia é erroneamente associada ao profissional que lida somente com rochas. Na verdade, o profissional tem a oportunidade de atuar no ramo de engenharia geológica, geofísica, geologia ambiental, geologia forense, geologia do petróleo, hidrogeologia e mineralogia.

De acordo com o Sindicato dos Geólogos no Estado de São Paulo o piso salarial de um geólogo é de 3.270 mil reais. Com dois anos de formado, o valor do piso sobe para 4.760 mil reais.

As oportunidades não param por aí, os concursos também oferecem um salário atraente para esse profissional.
 

Informática Biomédica

Além de criar softwares para aperfeiçoar o trabalho em clínicas médicas, hospitais e centros de pesquisa, o profissional com bacharel em Informática Biomédica pode trabalhar com banco de dados e criação de equipamentos para melhoria do atendimento, por exemplo.

É uma área que engloba a Ciência da Computação, as Ciências Biológicas e as Ciências da Saúde e com o aumento da necessidade de rapidez nos prontuários médicos, o profissional pode até abrir uma empresa própria para criar seus próprios softwares médicos. A relação candidato/vaga da FUVEST de 2011 para o curso é de 4,7.



Gestão Ambiental

Com a crescente preocupação com a preservação dos recursos naturais do planeta e da biodiversidade, o profissional que se forma em bacharel ou técnico em Gestão Ambiental tem um amplo mercado à sua frente.

Desde definir a política ambiental de uma empresa, que para trabalhar com exportação precisa ter a certificação ISSO 14.000 - documento que comprova o cumprimento de normas de gestão ambiental a trabalhar no planejamento de recuperação de áreas devastadas.

O profissional é preparado para elaborar e gerenciar projetos ambientais no setor privado, entidades públicas e até escolas. É indiscutível que o mercado só tende a crescer. No ano passado, a relação candidato/vaga para o vestibular da USP foi de 5.98.


Turismo

De acordo com o Ministério do Turismo, em 2010, 5,1 milhões de turistas estrangeiros vieram ao Brasil. Para 2011 a previsão é de que até dezembro chegue a 5,4 milhões, recorde histórico. A Copa do Mundo e as Olímpiadas no Brasil prometem aquecer ainda mais, o já aquecido mercado de trabalho para o profissional do turismo.

O turismólogo não cuida somente do planejamento de viagens. Seja bacharel ou tecnólogo, o turismólogo pode atuar em cargos de gerência e coordenação em hotéis. Além de trabalhar na área de marketing, ecoturismo, planejamento e turismo de negócios. A profissão ainda não é regulamentada, por isso, de acordo com a Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo, o salário é regido de acordo com a ocupação. Os turismólogos que atuam como consultores são remunerados por hora, que varia de 70 a 120 reais a hora.


Fonoaudiologia

É uma daquelas profissões que transformam a vida das pessoas. Já pensou como seria se você não soubesse mastigar ou falar? Fora dos consultórios, o profissional é indispensável no ambiente hospitalar, auxiliando pacientes após uma cirurgia na cabeça ou pescoço, por exemplo, a se comunicarem e a retomarem com a função de deglutição. Atua em parceria com fisioterapeutas, otorrinolaringologistas, neurologistas e psicólogos. Cuida também de questões como vícios de mastigação e pode orientar locutores, atores a melhorarem na pronúncia das palavras. O piso salarial de acordo com o Sindicato dos Fonoaudiólogos do Rio de Janeiro é de 1.630,99 mil reais.










Por Camila Lam.In: Carreira - Exame.com . Título original: 8 profissões subestimadas no Brasil.  Extraído de: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-profissoes-subestimadas-no-brasil?p=1#link. Acesso em 01 nov 2011.

PROFISSÃO ALTERNATIVA E INUSITADA VII: SEXADOR


É isso mesmo. Sexador.
Também nunca havia ouvido falar até conhecer em um site.
Inicialmente o nome lembra alguma coisa relacionada com sexo e até dor. Seria alguém que alivia ou estuda a dor em relação a atividade sexual? Ou seria um trabalho que testa o sexo?

Não. Não é nada disto. Resolvi parar de especular e ficar navegando no "Fantástico mundo de Bob" e fui descobrir.

Sexador é o profissional que visa identificar o sexo das aves tais como codornas e pintinhos, separando os machos e fêmeas contribuindo para o trabalho dos criadores e pesquisadores. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (CBO), a profissão de código 6233-25 é definida como "Selecionador de pintos por sexo; Sexador de pintos." É necessário ensino médio completo e prática de um a dois anos no local de trabalho. Este profissional exerce sua atividade de forma individual e repetitiva, em granjas de aves podendo trabalhar em posições desconfortáveis por um longo período. 

A técnica de sexagem, utilizada pelo Sexador,  foi criada no Japão em 1920, onde se formaram os melhores especialistas. É uma ação rápida, indolor (pelo menos para o pintinho, porque para o profissional eu não sei dizer) e exige uma difícil experiência. Não é necessário nenhum equipamento, exceto uma lâmpada apropriada, luvas e máscaras.

Infelizmente, essa tarefa não é ensinada em nenhuma universidade no Brasil e não há qualificações de aprendizagem profissional por aqui. Para quem quer muito aprender, recomenda-se uma Associação Japonesa especialista no assunto (ver no site http://www.esaf.fr/services_es.html).


É isso aí.

Por Carolina Luiza.



Referências:
http://www.bernalpublishing.com/index.htm
http://www.ipen.br/conteudo/upload/201006071259210.reportagem_espo_30052010.pdf
http://blog.maisestudo.com.br/profissoes-inusitadas/
http://blogdopg.blogspot.com/2008/05/sexador-de-pintos.html
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/download;jsessionid...node1?...
http://www.abef.com.br/ubabef/index.php
http://www.esaf.fr/services_es.html


Na relação candidatos/vaga para o vestibular 2012 da UFMG, classificada em décimo lugar entre as melhores universidades da América Latina, segundo um ranking divulgado pela Quacquarelli Symonds World University Rankings (QS), chama a atenção a pouca procura pelos cursos de licenciatura. Vejamos alguns: história, 4,77; ciências biológicas, 3,47; pedagogia, 2,97; matemática, 2,95; química, 2,55; educação física, 2,15; filosofia, 1,88; física, 1,83; geografia, 1,60; letras, 1,41. O desinteresse é justificado, principalmente, pela pouca valorização da carreira, pela falta de uma política de incentivo e apoio à educação. Sem estímulo salarial, pedagógico, enfrentando-se dificuldades crescentes para um bom desempenho do cargo, o número de professores tende a ser cada vez menor. O candidato que opta por licenciatura sabe que se trata de formação para dar aulas.

Ao analisar os cursos, a tendência é buscar aquele que habilite a trabalhar em setores que não estejam à margem do sistema. Que estudante buscará um curso de licenciatura para trabalhar durante nove horas por dia em salas de aula na educação básica? Não é necessário análise pormenorizada para entender as razões da baixa procura pelos cursos de licenciatura. Falta uma política remuneratória digna, condições adequadas de trabalho, valorização do profissional, condições capazes de atraí-lo e mantê-lo em sala de aula, o que deve estar na pauta de quaisquer discussões sobre melhoria da qualidade de ensino.



Autor: JOSÉ MARIA THEODORO - Mestre em linguística e língua portuguesa. Título original: A baixa procura pelos cursos de licenciatura. In: O Tempo, 11/10/2011 - Belo Horizonte MG. Extraído de: http://www.nace.com.br/clipping.asp?id_pub=5923&sec=14. Acesso em 28 out 2010.

NOVIDADE: GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA


A Universidade de São Paulo aprovou graduação em Saúde Pública, com vestibular em 2011 e início do curso em 2012. Serão oferecidas 40 vagas e o curso ocorrerá no período vespertino, com a duração de oito semestres. Será conferido ao egresso do curso o Grau de Bacharel em Saúde Pública. A Saúde Pública orienta-se para a atenção aos agravos sobre a saúde das populações e, por isso, está intimamente relacionada com as disciplinas que estudam a saúde enquanto um fenômeno coletivo, constituído por aspectos históricos, demográficos, epidemiológicos, sociais, políticos e ambientais. Sua atuação é voltada para ações preventivas e para a promoção da saúde.

Perfil do profissional

O Bacharel em Saúde Pública deve possuir formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, e ser capacitado a atuar pautado em princípios da ética no campo da Saúde Pública. Seu campo de atuação será o da dimensão coletiva da produção da saúde devendo desenvolver ações no campo da saúde ambiental, do controle das doenças e agravos, na promoção da saúde, no planejamento e na gestão de serviços, integrando conhecimentos existentes e produzindo novos conhecimentos, que resultem em melhora no estado de saúde da população e a redução nas desigualdades em saúde.

Área de atuação e mercado de trabalho

O profissional formado neste curso poderá atuar em análise de situação de saúde; gestão de sistemas e serviços de saúde; vigilância epidemiológica; vigilância sanitária; vigilância em saúde ambiental e saúde do trabalhador; educação em saúde; promoção da saúde, dentre outras atividades. Há boas perspectivas no setor público para atuar na formulação de políticas sociais de saúde e também na gestão de órgãos de saúde públicos e privados. O sistema suplementar, que engloba empresas de seguro - saúde e organizações médicas, instituições de meio ambiente e de saneamento e terceiro setor também devem absorver esse bacharel.

Projeto pedagógico

O curso está organizado em sete eixos temáticos, cinco deles formados por conjuntos de disciplinas, um destinado a atividades integradas e um a estágio curricular. Mais informações: http://www.fsp.usp.br/site/paginas/mostrar/938

Realizando-se na Universidade de São Paulo, o curso abre também a possibilidade de uma formação mais ampla, permitindo aos alunos complementar sua formação agregando a seu currículo básico disciplinas optativas livres, de áreas como humanidades, artes, biológicas ou exatas, de acordo com sua vocação.
 
 
 
Extraído de: http://nace.com.br/clipping.asp?id_pub=5874&sec=. Acesso em 28 out 2011. Fonte:  http://www.fsp.usp.br/site/paginas/mostrar/938

NOVAS ESPECIALIDADES NA MEDICINA

Medicinas da dor, do sono, tropical e paliativa se tornam especialidades


Na ala destinada aos doentes terminais no Hospital de Apoio de Brasília, os quartos têm nomes de pássaros e flores. Não há placas para indicar que os pacientes ali têm doenças incuráveis. Tampouco há tristeza aparente nos cuidados do que se convencionou chamar de medicina paliativa, que será reconhecida como uma nova especialidade médica.

No dia 01/08/11 foi publicado no  Diário Oficial da União (DOU) a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) com as novas áreas de atuação: medicina paliativa, medicina da dor, medicina do sono e medicina tropical. Serão como subespecialidades, abertas a médicos especialistas em outras áreas mediante um ano extra de formação.

Acréscimo. Atualmente, o conselho reconhece um total de 53 especialidades e outras 53 áreas de atuação. "A gente entende que médico precisa ser médico antes de ser especialista, as especialidades são um acréscimo", responde o cirurgião plástico e diretor do CFM Antonio Pinheiro, integrante da comissão que analisa os pedidos de novas especialidades.

O País tem cerca de 350 mil médicos e quase metade deles (48%) é especialista em alguma coisa, diz Pinheiro. "A nossa graduação é frágil e algumas especialidades requerem três, cinco anos extras de estudos", explica o diretor do Conselho Federal de Medicina.

Por determinação do convênio entre as três entidades, cada médico só poderá se apresentar como especialista em duas áreas de atuação. Cada uma delas exige, como pré-requisito, outro tipo de especialidade.

O reconhecimento da medicina paliativa acontece menos de um ano depois de a Justiça reconhecer a prática da ortotanásia, a suspensão do tratamento para prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças incuráveis, desde que autorizada pelo próprio paciente ou seu responsável. Mas o pedido de reconhecimento da área de atuação é mais antigo, de acordo com Maria Goretti Sales Maciel. A cada ano, estima-se que 650 mil pessoas no País precisam recorrer a cuidados paliativos.

Especialistas em medicina do sono terão como pré-requisito a especialização em neurologia, otorrinolaringologia, pneumologia e psiquiatria.

A medicina tropical, outra nova área de atuação, exigirá especialidade em infectologia. O estudo de doenças dos trópicos já teve grande destaque entre os médicos no passado, mas acabou absorvida pela infectologia.


Fonte: O Estado de São Paulo, 31 de julho de 2011
0h 00. Por Marta Salomon . Adaptado de http://nace.com.br/clipping.asp?id_pub=5861&sec=. Acesso em 26 set 11.

PROFISSÃO: ARQUEÓLOGO. AINDA EXISTE?

Arqueólogos estão em falta no mercado depois do PAC. Com obras, profissionais são requisitados para fazer relatórios ambientais.

Eles participam de escavações, procuram descobrir relíquias e buscam vestígios de civilizações passadas. Os arqueólogos -cuja atuação não está restrita às aventuras retratadas no cinema- começam a ser cada vez mais necessários no Brasil. Boa parte desse aumento de demanda tem a ver com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o desenvolvimento da construção civil.

QUEM SÃO ELES

São os arqueólogos os profissionais contratados para pesquisar o terreno onde serão construídas novas obras e elaborar relatórios necessários para obter licenciamento ambiental da área. Em 2010, o país bateu recorde em autorizações de pesquisa de licenciamento: 979. O maior saldo havia sido obtido em 2008, quando foram registradas 770.  "Mais de 90% da oferta de trabalho está nas [obras de] empresas privadas", diz Pedro Paulo Funari, professor do departamento de história da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e doutor em arqueologia. Com investimentos em obras de infraestrutura como estradas, a procura por arqueólogos no mercado de trabalho "tende a crescer na mesma escala da demanda por engenheiros", avalia.

Paulo Zanettini, diretor de uma empresa de pesquisa, diagnósticos e gestão de recursos arqueológicos, é exemplo de gestor que busca continuamente profissionais. A procura, porém, tem esbarrado em dois deficits. Um deles, explica, é a falta de arqueólogos no mercado. Existem oito universidades que oferecem bacharelado em arqueologia reconhecidas pelo MEC (Ministério da Educação). Dessas, cinco foram criadas a partir de 2008 e não formaram uma turma. Outro, completa Zanettini, é o perfil de profissional que sai dos bancos escolares -muito acadêmico. "Eles não têm formação para as necessidades do mercado de licenciamento", considera.

Solange Caudarelli, diretora da Scientia, empresa que atua no setor, concorda. "Estamos declinando uma série de convites para apresentar propostas de serviços porque não achamos número suficiente de arqueólogos."

O estudante de história Renato Mangueira, 20, é estagiário da Scientia e está especializando-se em arqueologia no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (Universidade de São Paulo).  Ele diz estar ligado ao campo privado porque foi onde viu "espaço para atuar".

FORMAÇÃO

- Curso tecnológico ou bacharelado em arqueologia - Graduação em outro curso, especialização e pós em arqueologia

Salário inicial: R$ 2.500

COMPETÊNCIAS
- Estudar terrenos
- Elaborar relatórios de licenciamento ambiental
- Fazer salvamento, resguardo e análise de objetos

FUNÇÕES
- Técnico de laboratório
- Técnico de campo
- Gestor de campo
- Gestor integral de projeto
- Coordenador de projetos
Fontes: empresas
Mercado restrito tende à saturação em médio prazo

DE SÃO PAULO
O entusiasmo de universidades na criação de cursos de arqueologia pode transformar o deficit de profissionais em excesso de mão de obra em médio prazo, dizem especialistas. Hoje, o país cresce em ritmo acelerado e precisa de trabalhadores com urgência, segundo empresários consultados.  A partir de 2012, no entanto, os novos cursos começarão a colocar profissionais no mercado -serão, aproximadamente, 120 arqueólogos por ano.  Pedro Paulo Funari, da Unicamp, explica que, sem emprego nas obras, o trabalhador tem vagas em um mercado restrito, como em museus, no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) ou em órgãos de patrimônio de Estados e municípios.

SAIBA MAIS


Rede social de arqueologia: http://arqueologiadigital.com/

Sociedade de Arqueologia Brasileira: http://www.sabnet.com.br/

Instituições credenciadas no MEC que oferecem o curso: http://emec.mec.gov.br/


Fonte: Folha de São Paulo, Empregos, domingo, 14 de agosto de 2011. In: http://nace.com.br/clipping.asp?id_pub=5885&sec=. Acesso em 21 set 11

Os 10 mandamentos do bom relacionamento com o chefe



 Há uma dezena de fatores que influem em uma carreira profissional, mas a experiência prática mostra que o primeiro deles, em ordem de importância, é se dar bem com o chefe. Todas as promoções ou são iniciativas do chefe ou dependem da opinião do chefe.

Por isso, aqui vão os dez mandamentos do bom relacionamento com o chefe:

1º - Nunca falar mal do chefe. As orelhas do chefe são do tamanho de todas as paredes e de todos os corredores da empresa.

2º - Nunca ofuscar o chefe, seja na roupa, no comportamento ou na inteligência.

3º - Jamais colocar a culpa no chefe, principalmente quando a culpa é do chefe.

4º - Não assumir responsabilidades que são do chefe. Se não existe um subchefe oficial, isso não significa que a função será de quem pegar primeiro.

5º - Não tratar o chefe como amigo íntimo na frente de colegas ou de clientes.

6º - Não interromper o chefe quando ele está falando. Não é que chefes não gostam de ser interrompidos. É que eles detestam.

7º - Nunca dizer “Chefe, temos um problema.”. Isso é o que se chama de delegar para cima. O chefe não quer problemas; quer soluções.

8º - Jamais perguntar se um trabalho é urgente. Se o chefe, em pessoa, pediu, então é muito urgente.

9º - Nunca dizer que cometeu um erro porque não entendeu bem o que o chefe tinha pedido. Se o chefe fala em gótico, o subordinado precisa aprender gótico.

10º - Nunca tentar explicar para os colegas alguma coisa que o chefe disse. Chefes não apreciam o subordinado porta-voz. Se alguém tem dúvida, deve perguntar diretamente para o chefe.


Depois disso tudo, precisa de algo mais? Só de paciência e persistência.



Autor: Max Gehringer
Fonte: Cirilo Veloso Moraes. http://www.simplescoisasdavida.com/tag/max-gehringer/. Acesso em 20 set 11

SEGURO-DESEMPREGO: TIRE SUAS DÚVIDAS


  
O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo art.7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal e tem por finalidade prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado involuntariamente.

Em Fevereiro de 2000 o Seguro-desemprego do empregado doméstico foi instituído por intermédio de Medida Provisória nº. 1.986-2, e visa fornecer a assistência temporária ao empregado domestico desempregado, inscrito no Fundo de Garantia de Tempo de Serviço - FGTS, que tenha sido dispensado sem justa causa.


COMO REQUERER?



 Ao ser dispensado sem justa causa, o trabalhador receberá do empregador o formulário próprio "Requerimento do Seguro-Desemprego", em duas vias, devidamente preenchido.

Deverá, então, dirigir-se a um dos locais de entrega munido dos seguintes documentos:

 ·         Requerimento do Seguro-Desemprego SD/CD (02 (duas) vias - verde e marrom);

·         Cartão do PIS-PASEP, extrato atualizado ou Cartão do Cidadão;

·         Carteira de Trabalho e Previdência Social- CTPS (verificar todas que o requerente possuir);

·         Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT devidamente quitado;

·         Documentos de Identificação - carteira de identidade ou certidão de nascimento/ certidão de casamento com o protocolo de requerimento da identidade (somente para recepção) ou carteira nacional de habilitação (modelo novo) ou carteira de trabalho (modelo novo) ou passaporte ou certificado de reservista;

·         03 (três) últimos contracheques, dos 3 (três) meses anteriores ao mês de demissão; e,

·         Documento de levantamento dos depósitos do FGTS (CPFGTS) ou extrato comprobatório dos depósitos ou relatório da fiscalização ou documento judicial (Certidão das Comissões de Conciliação Prévia / Núcleos Intersindicais / Sentença / Certidão da Justiça).

 Com base na documentação apresentada o Posto de Atendimento informará ao trabalhador se ele tem direito ou não ao benefício.

Caso tenha direito, o Posto providenciará a inclusão do Requerimento do Seguro-Desemprego no sistema.

Com relação à segurança do sistema de habilitação, foram implantados os seguintes procedimentos:

PRÉ-TRIAGEM: A obrigatoriedade de o requerente apresentar a documentação
necessária para solicitação do benefício, no Posto de Atendimento, para conferência visual e comprovação dos requisitos de habilitação.
TRIAGEM: O requerimento é submetido a diversos batimentos cadastrais, para
consistência e validação das informações, quais sejam: CGC, RAIS, Lei 4.923/65, PIS/PASEP e CNIS.


PÓS-TRIAGEM: Conferência da documentação do segurado no ato do pagamento de cada parcela, para nova verificação dos requisitos legais, incluindo a confirmação da permanência na condição de desempregado. Este procedimento atinge toda a clientela de segurados do Sistema, proporcionando larga margem de segurança na concessão do benefício.

Estes procedimentos visam garantir mais segurança na comprovação de vínculo e ocorrência de dispensa sem justa causa.

Postos do Ministério do Trabalho e Emprego:

·         Superintendência Regional do Trabalho e Emprego;

·         Gerência Regional do Trabalho e Emprego;

·         Agências Regionais;

·         Postos Estaduais e Municipais do SINE - Sistema Nacional de Emprego;

  

QUANTAS PARCELAS?

 A assistência financeira é concedida em no máximo cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de dezesseis meses, conforme a seguinte relação:

·         três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;

·         quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;

·         cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.

Período aquisitivo é o limite de tempo que estabelece a carência para recebimento do benefício. Assim, a partir da data da última dispensa que habilitar o trabalhador a receber o Seguro-Desemprego, deve-se contar os dezesseis meses que compõem o período aquisitivo.


O BENEFÍCIO PODE SER SUSPENSO OU CANCELADO?


O pagamento do benefício do Seguro-Desemprego será suspenso nas seguintes situações:

·         admissão do trabalhador em novo emprego;

·         início de percepção de benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte;

 Caso o motivo da suspensão tenha sido a admissão em novo emprego, o que implica em não recebimento integral do Seguro-Desemprego, o trabalhador poderá receber as parcelas restantes, referentes ao mesmo período aquisitivo, desde que venha a ser novamente dispensado sem justa causa.

A percepção pelo trabalhador de saldo de parcelas relativo a período aquisitivo iniciado antes da publicação da Lei nº 8.900, de 30 de junho de 1994, será, desde que atendidos os requisitos do próximo parágrafo, na demissão que deu origem ao requerimento, substituído pela retomada de novo benefício.

Na hipótese da retomada prevista no parágrafo anterior, o período aquisitivo será encerrado e será iniciado novo período a partir dessa demissão.

O cancelamento do benefício do Seguro-Desemprego dar-se-á nos seguintes casos:

·         pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação e remuneração anterior;

·         por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação;

·         por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do Seguro-Desemprego;

·         por morte do segurado.

  

QUAL O VALOR?

A apuração do valor do benefício tem como base o salário mensal do último vínculo empregatício, na seguinte ordem:

·         Tendo o trabalhador recebido três ou mais salários mensais a contar desse último vínculo empregatício, a apuração considerará a média dos salários dos últimos três meses;

·         Caso o trabalhador, em vez dos três últimos salários daquele vínculo empregatício, tenha recebido apenas dois salários mensais, a apuração considerará a média dos salários dos dois últimos meses;

·         Caso o trabalhador, em vez dos três ou dois últimos salários daquele mesmo vínculo empregatício, tenha recebido apenas o último salário mensal, este será considerado, para fins de apuração.

Observação:

Caso o trabalhador não tenha trabalhado integralmente em qualquer um dos últimos três meses, o salário será calculado com base no mês de trabalho completo.

·         O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do Salário Mínimo.


 

FONTE: http://portal.mte.gov.br/seg_desemp/

PROFISSÃO: CORRETOR DE IMÓVEIS


Esse profissional tem diversos ramos de atividade, como imóveis usados, gestão de carteiras e até administração de condomínios.

Para ser um corretor de imóveis, se faz necessário ter o curso técnico em transações imobiliárias. Esse curso, que é habilitado pelas autoridades de educação, é a porta de entrada para o exercício da atividade. É multidisciplinar, onde o aluno vai tomar conhecimento com disciplinas como matemática financeira, língua portuguesa, avaliação imobiliária, noções de informática, direito e legislação e operações imobiliárias. Para exercício da profissão, o corretor precisa ser registrado no conselho regional respectivo. 

Atualmente, os segmentos com mais profissionais atuando são a venda de imóveis usados – grupo grande de corretores autônomos -, e os lançamentos de empreendimentos. Mas dentro dessa atividade, há especializações. Existe profissionais que trabalham especificamente com chácaras e fazendas, perícia judicial na avaliação imobiliária, locação, administração de condomínios e carteiras imobiliárias. 

A visão de empreendedorismo é essencial e também faz parte da natureza do corretor. Essa característica deve estar muito presente, pois ele precisa enxergar em um determinado imóvel a potencialidade do negócio, e deve exibi-la de forma segura e precisa para o comprador. No capítulo 13 do código civil brasileiro, do artigo 722 ao 729, fala-se a respeito do exercício da profissão da corretagem.

Em especial, o 723 foi alterado no início deste ano, aumentando a responsabilidade do corretor nas transações. Antes, o código dizia que o profissional era obrigado a informar para seu cliente todos os aspectos e informações que estiverem apenas ao seu alcance, como liquidez e avaliação. Hoje, o profissional é responsável por todos os aspectos que envolvem uma negociação imobiliária. Quando há a compra por meio do corretor, agora ele responde também por perdas e danos.

Em relação ao retorno financeiro, são poucas a imobiliárias que pagam um salário fixo, ou ajuda de custo, e que dão percentual na venda feita pelo profissional. O que impera no mercado é o trabalho liberal autônomo. O corretor trabalha sempre no risco, e cada empresa e profissional ajusta qual a parcela cada um ganhará na transação. O artigo 728 do código civil brasileiro especifica que, quando há a participação de mais de um corretor no negócio, a remuneração é dividida em partes iguais, salvo ajuste entre ambos.



Alguns locais do curso Técnico em transações imobiliárias:

Sindimóveis
http://sindimoveismg.com.br/plus/modulos/conteudo/?tac=curso-tti

SecoviMG
http://www.secovimg.com.br/newsite/informa/index.php?codigo=171

Colégio Minas Gerais:
http://www.colminasgerais.com.br/tec_imob.htm

Instituto Federal do Sudeste MG
http://www.jf.ifsudestemg.edu.br/index.php?centro=cursos/transimobiliarias.php

Instituto do Corretor
http://www.institutodocorretor.com.br/



REFERÊNCIAS:
Autor: Caio Lauer. In:www.catho.com.br/carreira-sucesso/noticias/profissoes-em-alta/guia-das-profissoes-corretor-de-imoveis
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6530.htm
http://www.cofeci.gov.br/portal/


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